De acordo com a empresa, serão removidos todos os conteúdos que neguem, minimizem ou banalizem “eventos violentos bem documentados”.
A decisão foi tomada após o bloqueio de canais de agências estatais da Rússia, como a RT e a Sputnik para os usuários do YouTube na Europa. A equipe do Olhar Digital tentou acessar os canais das duas agências, mas ambos são informados como indisponíveis neste país.
Bloqueio atinge sucursais
Mesmo versões em outros idiomas das agências de notícias estatais da Rússia, como a versão em espanhol da RT, ou a sucursal brasileira da Sputnik, também estão indisponíveis no Brasil. Porém, no início da tarde, ainda era possível acessar os canais dos portais na plataforma de vídeos.
No início de março, já nos primeiros dias da invasão da Rússia à Ucrânia, o YouTube tomou medidas duras contra o regime de Vladimir Putin. A rede plataforma de vídeos foi uma das primeiras a bloquear o conteúdo das agências de notícias estatais russas, porém, não foi a última e muito menos a única.
Sanções do YouTube à Rússia
Anteriormente, inclusive, o YouTube já havia impedido que esses meios gerassem receita em sua plataforma através da publicidade e colocado acesso restrito a esses canais na Ucrânia. O objetivo era conter o que a plataforma chamou de “desinformação russa sobre a guerra”.
Além do Youtube, outra grande plataforma de vídeos também bloqueou a geração de conteúdo no país. No TikTok, os usuários da Rússia podem assistir apenas vídeos antigos ou que tenham sido gravados em território russo, além disso, vídeos e lives feitos na Rússia tiveram seu alcance limitado ao país.